A Igreja que queremos!

01/02/2017 09:44

A Igreja é de Cristo, pois é Seu Corpo Místico e todos os batizados e que professam a fé católica estão inseridos neste Corpo. Isto é o que crê a Igreja ao longo de 2016 anos.

Esta Instituição pode ser comparada a família, pois há um cabeça e os demais são membros, sendo que todos com suas particularidades e dons, trabalham e edificam o lar. No Corpo de Jesus Cristo que é a Igreja, Ele é a Cabeça e todo o restante, os membros, como explica São Paulo em ICoríntios 1,12, quando ele menciona que há uma diversidade de dons.

Pouco mais de cinquenta anos depois do Concílio Vaticano II, tem-se a impressão de que a Igreja se dividiu em vários grupos, tradicionalistas, conservadores e até liberais. Estes em sua maioria culpam quase sempre o CVII pelas mudanças ocorridas em relação a liturgia, ao uso ou não do véu, e até da comunhão de joelhos, ou ainda do uso obrigatório da batina ao clero, que é lei do Vaticano.

O fato é que alguns não querem viver a Fé Católica tal qual como é, mas sim causar divisão e, por isso, pregam aquilo que os favorecem. Sobre o CVII, ele abriu as portas para uma realidade nova e não paganizou a Igreja, o que paganizou a Igreja ou ainda, ‘profanou’ a Missa, foram alguns ‘teólogos’ mais inteligentes e sábios que o Espírito Santo e os padres conciliares.

 A Igreja não muda

Esta é uma afirmativa e verdade, de repente poderia se tornar dogma de fé, pois é urgente a conversão de todos, sendo inadmissível que uma igreja particular seja criada por cada católico e assim, este queira difundi-la. Claro que ninguém é obrigado a gostar ou se identificar com a Renovação Carismática, ou ainda preferir e gostar da Missa ‘Versus Deum’; porém é dever que todos os católicos conheçam os carismas da Santa Igreja e os respeitem.

O Tesouro da Fé precisa ser guardado e assim é, pela Tradição, mas isso não quer dizer que a Igreja só pode rezar a Missa ‘Versus Deum’ ou então, só rezar a chamada ‘Missa de Paulo VI’, esta com o rito na qual conhecemos.

Guardar os ensinamentos dos apóstolos não é isso, não é desconsiderar o que a Igreja viveu antes do CVII e só considerar como válido o que mudou pós-concílio.

A Igreja passa sim por uma crise, que começa no povo e infelizmente chega ao clero e reflete principalmente nas Missas rezadas em todo o mundo. A nível de Brasil não é necessário fazer grandes comentários a respeito de abusos litúrgicos, e até alguns padres modernistas, que não usam batina ou hábito, proíbem moças de usar o véu e também a comunhão de joelhos.

Entretanto, a mudança precisa começar nos jovens e graças a Deus há uma juventude sendo levantada por Deus para que isso ocorra, talvez demore, possa ser que os frutos só serão colhidos no próximo século, mas eles virão.

Estes que levam a sério a fé e o compromisso com a Igreja, precisam antes de tudo, ser a mudança que espera ver no irmão do lado; ou seja, é necessário que comece nos bancos e vai passando até chegar no neo-seminarista e no sacerdote recém-ordenado que espera ver os padres usarem batina.

Para que ocorra mudança, é necessário que esta comece primeiro em cada um, afinal. “As palavras convencem, mas o testemunho arrasta”.

Deus abençoe este teu mês de fevereiro e Salve Maria Imaculada!

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