Católicos que abandonam a Igreja

19/04/2016 07:00

A igreja Católica vem presenciando nos últimos anos um grande número de féis que abandonam a religião, um fenômeno que já não é de se espantar.

Mas o que pode explicar esse abandono, essa dispersão de rebanho?

 

A ignorância religiosa por parte de muitos é um dos principais motivos que explicam esse fenômeno. Muitos dos que se dizem católicos não frequentam as missas, não conhecem os dogmas, as doutrinas da Igreja.

 

Desconhecendo assim, a sua verdadeira história e aos poucos, se tornando católicos superficiais.

A fé carece de ser alimentada, e sem essa alimentação ela se torna adormecida e cansada.

 

Só amamos aquilo no qual conhecemos, quem não conhece a Igreja Católica está sujeito a não amá-la e sem esse amor é quase impossível permanecer nela.

 

Como ser católico?

Conhecimento e discernimento são fundamentais para a permanência na Igreja.

 

Outro fator relevante se diz respeito à forma como a mídia trata a Igreja, ela estimula uma vida de conforto, por este motivo, as pessoas carregam a falsa ideia de que ser católico é poder fazer o que quiser uma liberdade distorcida.

 

Um erro bastante grave já que ela possui suas regras e limites destinados igualmente a todos os fiéis, não esquecendo que liberdade não é fazer o que quer, mas fazer aquilo que pode ser feito.

 

Ainda nesse assunto do ser católico, é necessário pensar inicialmente no ser cristão, pois só há uma única salvação e esta é seguindo os passos de Jesus Cristo.

 

A nossa tradição católica deve auxiliar-nos a viver a nossa identidade cristã de forma mais autêntica, pensando nisto, o papa Francisco frequentemente bate nesta tecla, afinal a Igreja também possui seus erros em relação aos que a abandonam, e reconhecê-los é o melhor caminho para mudanças fecundas.

 

“Talvez a Igreja lhes pareça demasiado, frágil, talvez demasiada longe das suas necessidades, talvez demasiada pobre para dar respostas às suas inquietações, talvez demasiada fria para com elas, talvez demasiada auto referencial, talvez prisioneira da própria linguagem rígida, talvez lhes pareça que o mundo fez da Igreja uma relíquia do passado, insuficiente para as novas questões, talvez a Igreja tenha respostas para a infância do homem mas não para a sua idade adulta”, diz o Papa Francisco.

 

Catequese

A catequese tem se desestimulado bastante nas comunidades, talvez por motivo maior a falta de bons catequistas e infelizmente também de sacerdotes, que evangelizem as crianças com o coração cheio de desejo e ardor.

 

É importante destacar que a catequese deveria começar dentro de casa com os pais, através de uma catequese cotidiana, porém isso é algo carente nas famílias.

 

Não se constrói o amanhã sem as crianças, e para se ter futuramente jovens e adultos cristãos católicos de opiniões bem formadas, é necessário catequizá-los da melhor forma possível no dia de hoje.

 

Em frente a esse cenário preocupante de um rebanho disperso, porém não desesperador, a Igreja mantem-se firme na caminhada com Cristo Jesus, que se faz presente em todos os momentos, iluminada pelo Espírito Santo e com a intercessão de Maria nossa mãe.

 

Um caminho longo e contínuo em busca da perfeição. ''Uma Igreja que sabe abrir o braço para todos, que não é a casa de poucos, mas de todos, onde todos podem ser renovados, transformados e santificados pelo seu amor: os mais fortes e os mais fracos, os pecadores, os indiferentes, os que se sentem desanimados e perdidos”, relata o Santo Padre, o Papa Francisco.

 

Atrevemo-nos sermos bons cristãos cientes do nosso papel católico dentro da Igreja ou fora dela, buscando os ensinamentos do papa Francisco que nos ensina sermos mais humanos e construtores de relações que humanizam.

 

**Especial Thaís Santos (Estudante de Comunicação e repórter deste site).

 

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