Domingo do Senhor: A Instituição da Eucaristia

17/04/2016 06:00

Thaís Santos 

 

Na Última Ceia Jesus ao abençoar o pão e o cálice, partilha-os com seus doze amigos, neste momento tão sublime, Ele se doa inteiramente, não somente aos seus discípulos, mas também a todos nós.

 

Por meio do pão e do cálice, são oferecidos seu corpo e sangue, um compromisso de amor e misericórdia que Jesus faz para permanecer sempre em nosso meio.

 

Corpo e sangue que mais tarde seriam sinais da maior prova de amor de Deus para com seus filhos, o sacrifício na Cruz.

Tendo amado os seus, o Senhor amou-os até o fim. Sabendo que chegara a hora de partir deste mundo para voltar a seu Pai, no decurso de uma refeição lavou-lhes os pés e deu-lhes o mandamento do amor.

 

Para deixar-lhes uma garantia deste amor, para nunca afastar-se dos seus e para fazê-los participantes de sua Páscoa, instituiu a Eucaristia como memória de sua morte e de sua ressurreição, e ordenou a seus apóstolos que a celebrassem até a sua volta, "constituindo-os então sacerdotes do Novo Testamento"- (Catecismo da Igreja Católica 1337).

 

Na Eucaristia, “o sacramento do amor”, se cumpre a missão confiada aos apóstolos naquele tempo, e que hoje é confiado à Igreja, de modo geral a todos nós cristãos católicos fiéis.

 

Não há Igreja sem a Eucaristia, pois ela é presença viva de Cristo Jesus, e deve ser sempre o coração de toda liturgia. “A fé da Igreja é esta: que um só e o mesmo é o Verbo de Deus e o Filho de Maria, que sofreu na cruz, que está presente na Eucaristia, e que reina no céu”, diz Papa Pio XII.

 

Como comungar?

Irmãos e irmãs, para comungar é preciso estar com o coração extasiado pelo desejo de ter Cristo mergulhando no sepulcro da nossa alma - muitas vezes tomada pelos pecados mundanos que nos afastam de Deus, surgindo assim como ação renovadora, tornando nossas ações mais fecundas.

 

Perguntemo-nos contemporaneamente se estamos realmente tomados por esse desejo, pois sem ele a Eucaristia se torna algo superficial. Como já dizia São Gregório Nazianzeno. “Este pão do céu requer que se tenha fome. Ele quer ser desejado”.

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