Igreja News - Para o padre, as igrejas também devem respeitar cada um como cidadão, independente da religião escolhida
18/05/2015 10:17
Padre vai contra a Igreja, e diz que a união civil gay é um direito e não tem nada a ver com religião
Luiz Guilherme.
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Padre Fábio de Melo disse em uma das suas redes social que a união civil entre pessoas do mesmo sexo é assunto do estado e não da Igreja. As declarações foram feitas no final de março começo de abril no seu twitter.
Para o padre, as igrejas também devem respeitar cada um como cidadão, independente da religião escolhida. As postagens tiveram uma reação inesperada pelos fiéis que não estão de acordo com padre, vários seguidores no twitter responderam as publicações elogiando o mesmo, o chamando de ‘Padre Sábio de Melo'.
Em uma das publicações, ele chega á dizer que a questão cabe ao estado decidir, e que só envolveria a Igreja, se os homossexuais estivessem pedindo o reconhecimento religioso, “A questão só nos tocaria se viesse nos pedir reconhecimento religioso e sacramental da união”, o padre continua, “A união civil entre pessoas do mesmo sexo não é uma questão religiosa. Portanto, cabe ao estado decidir”.
Assim como alguns elogiaram o padre, alguns o repudiam. Padre Fábio não é bem visto por alguns pelo fato de não se comportar como padre, no caso de suas roupas. Ele raramente aparece usando o hábito eclesial.
Rola na internet vídeos editados do padre Fábio de Melo sobre a devoção Mariana, porém o vídeo completo mostra que o padre defende a devoção que os católicos têm com a Virgem Maria. No vídeo editado o padre aparece ‘revoltado com Maria’. Porém, esse assunto já rendeu boa conversas entre católicos e protestantes.
Padre Fábio já foi convidado a participar do mais recente álbum de Fernanda Takai, “Na medida do impossível”. E, além dos citados Nana e Zeca, “Deus no esconderijo do verso” traz duetos com Elba Ramalho, Ninah Joh, Fagner, Alcione e Fafá de Belém. E uma parceria sua com Cristóvão Bastos — autor, com Chico Buarque, do clássico “Todo sentimento” Muito desse alcance vem de um discurso conciliador e equilibrado sobre a religiosidade, temperado com técnicas de autoajuda, estudos de filosofia e antropologia e uma formação espiritual iniciada, ainda na infância, com discos de Maria Bethânia e Chico Buarque.