Católicos são acusados de adorar imagens desde a Revolta Protestante

Católicos são acusados de adorar imagens desde a Revolta Protestante

No Novo Testamento, Deus permite a confecção de imagens e ordena que seja feita a criação de dois querubins para serem colocados na Arca da Aliança

 

Patricia Andrade

 

Não é raro ver e ouvir durante uma discursão entre católicos e protestantes, objeções à veneração das imagens sagradas.

 

O uso das imagens sacras pelo povo Católico parece infligir uma das Leis de Deus, a qual está presente no livro do Êxodo 20 1-4.‘‘Sou Javé seu Deus que fiz você sair da terra do Egito, da casa da escravidão. Não faça para você ídolos, nenhuma representação daquilo que existe no céu e na terra, ou nas águas que estão debaixo da terra. Não te prostrarás diante deles e não lhes prestará culto’’.

 

Alguns Católicos ficam numa verdadeira ‘saia justa’ diante de tal texto. Eis como será mostrado e provado que o uso das imagens não ofende ou inflige a Lei de Deus.

 

Primeiro será feita uma busca mais profunda nas Sagradas Escrituras, depois uma viagem cronológica pelo cristianismo e por fim, deixar as claras o sentido das imagens para o povo católico.

 

Serão evidenciadas e diferenciadas duas etapas das Sagradas Escrituras, a mensagem do Antigo e a do Novo Testamento.

 

Deus no AT (Antigo Testamento), proibiu a confecção de imagens pelos Israelitas porque isso poderia acarretar perigo à fé monoteísta dos Hebreus.

Tendo em vista que naquele tempo as pessoas atribuíam facilmente poder e valor religioso às imagens e estatuas etc.

 

No NT (Novo Testamento), Deus permite a confecção de imagens e ordena que seja feita a criação de dois querubins de madeira para serem colocados na Arca da Aliança.

 

Em outras passagens ainda, é citada a presença de algumas figuras de querubins nas paredes do Templo de Salomão.

 

Nós primórdios do cristianismo foi sendo revelado que as imagens eram usadas como uma maneira de subir ao invisível (Deus), passando pelo visível (imagem).

 

As imagens veneradas pelos Católicos não possuem nenhuma ligação com os deuses pagãos aos quais Deus condena.

 

As imagens ao qual o Senhor condenou são as dos ídolos, já citado acima, que eram proclamados donos do universo ou donos de algo criado por Deus.

Então podemos concluir que a veneração das imagens foi sendo gradativamente integrado ao patrimônio da Igreja que teve seu advento na encarnação do Filho de Deus e que evidenciou o caráter transitório da proibição citada no livro do Êxodo.

 

A cada cristão cabe pessoalmente fazer o uso das imagens do melhor modo que corresponda as disposições e necessidades pessoais, mas sem exageros.

Na verdade, as imagens são um meio e não um fim, em outras palavras as imagens, são sinais visíveis da glória divina.

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