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Pastoral do Surdo inicia curso de libras em escola, na cidade de Dourados
Luiz Guilherme Pires
A pastoral do surdo existe na Catedral de Dourados, atuando em algumas paróquias
Quatro mulheres amigas que estão concluindo a pós-graduação em libras (Língua Brasileira de Sinais), iniciaram no sábado, dia 16, um curso de seis sábado, com certificado no valor de 20 horas.
A iniciativa partiu de um projeto já existente, porém foi aprimorado.
O curso será rápido, e está sendo ministrado aos sábados na escola estadual Menodora, ás 14h. Uma das professoras que ministram é intérprete na Missa e diz que não pretende parar com o curso.
“Minha ideia é continuar com o curso, não parar”, diz Eliane.
As professoras ressaltaram a importância da língua de sinais, uma vez que muitas vezes os próprios familiares de pessoas com deficiência não consegue se comunicar por não saber libras.
Na sala, duas irmãs estão fazendo o curso por este motivo, segundo elas, é complicado se comunicar com a irmã, que é surda e se sente excluída já que na família, ninguém sabe libras.
Segundo dados do IBGE em 2000, o número de surdos no País era de 5,7 milhões de pessoas.
Com esse número, é importante ressaltar a dificuldade que essas pessoas têm para conviver na sociedade, esse foi o alerta feito pela professora Janaina.
“A pessoa com deficiência auditiva é uma pessoa como outra qualquer, ela sente, come, anda, enfim, vive”.
O curso não é só para as pessoas da área da educação, embora uma boa parte na sala faz pedagogia. O curso irá focar nos sinais da Igreja Católica, porém nada impede que um evangélico faça o curso.
Libras
Libras não é uma língua universal, uma vez que ela provém de regionalismo, cada região tem sua particularidade.
Nas escolas existe um número relevante de crianças e adolescentes que necessitam de um intérprete.
As professoras Cassia Momente Adriana, Juliana, Janaina e Eliane trabalham desde que se formaram com crianças com a deficiência.
Elas dizem amar o que faz, e que não quer sair da área.