A mensagem do dia é a importância do perdão e da misericórdia; um dos destaques também são os gestos de Francisco
Igreja News e Rádio Vaticano na JMJ
O assuntos dos jovens peregrinos na manhã desta sexta-feira (29), foi a visita do Papa aos campos de concentração de Auschwitz e Birkenau, onde muitos puderam recordar o Holocausto que matou milhares de pessoas; na catequese, o bispo conduziu para os jovens e sacerdotes.
Dirigida por Dom Dino Marchió, bispo de Caruaru (PE), Marchió disse que Francisco prega com gestos e com o silêncio. “O Papa sempre nos fala também com gestos e sua santidade pessoal. Este gesto de hoje toca toda a humanidade, para que o mundo perceba a gravidade destes eventos como em Auschwitz”.
Três jovens e um padre comentaram sobre a visita que repertutiu e mencionou sobre a sensação que és esztar em um campo de extermínio. Para Lucas Araújo de Silva e Silva, por exemplo, é percepitível a melancolia vivida na época. “Lá a gente vivencia a melancolia que foi vivida lá. Um passeio triste mas que não deve deixar de ser feito”.
Já Luara Bezerra da Rocha, destacou a importância da visita. “É importante visitar e conhecer por mais que as memórias sejam tristes, porque é importante para que os jovens tenham sempre a certeza e faça um compromisso com a próximas gerações para que a história de horror não venha a se repetir. Cabe a nós”.
Gabriel Bastos Nardino define a visita em duas dimensões. “É uma visita fantástica e triste, ao mesmo tempo. É uma verdadeira lição de misericórdia. É uma visita mais de cunho cultural do que religioso. Mas tem a lição da misericórdia. Se em 1945 precisa, hoje precisamos muito mais”.
Padre Gregório Paderewsky destaca duas mensagens transmitadas a todos. “Acho que são duas principais mensagens: Deus em primeiro lugar. Porque quem tem Deus no coração não vai conseguir fazer essas coisas. Outra coisa é o perdão; porque todas estas pessoas que lá sofreram, e as famílias com a perda de tantos entes queridos, somente era possível continuar a vida dando e pedindo perdão. Então, acho que são essas duas mensagens principais que temos que divulgar para que todos tenham isso no coração”.
De Cracóvia para a Rádio Vaticano, Rafael Belincanta