Responsável pelo Congresso Eucarístico assinala a centralidade da Eucaristia na vida do cristão

Em entrevista à mais recente edição digital do Semanário ECCLESIA, o sacerdote contextualiza que a Eucaristia é o centro e o cume de toda a vida cristã

Igreja News e Agência Ecclesia

O padre jesuíta Manuel Morujão, responsável pelo Congresso Eucarístico 2016 e que coordena o grupo promotor do Congresso Eucarístico Nacional (CEN), assinalou a centralidade da Eucaristia na vida de um fiel cristão. "É central e essencial, muito simplesmente porque é Cristo”, afirma.

“Um Congresso Eucarístico pretende ser uma ajuda, através de celebrações e do aprofundamento de certos temas, para que a Eucaristia tenha a devida importância na vida dos cristãos e especialmente de todos os agentes de pastoral, sejam sacerdotes ou leigos”, explica o padre Manuel Morujão.

Em entrevista à mais recente edição digital do Semanário ECCLESIA, o sacerdote contextualiza que a Eucaristia é «o centro e o cume de toda a vida cristã», como afirma o Concílio Vaticano II.

O encontro com o tema ‘Viver a Eucaristia, fonte de misericórdia’ realiza-se entre 10 e 12 de junho em Fátima, no âmbito do Jubileu da Misericórdia e do Centenário das Aparições marianas na Cova da Iria, e a organização “privilegiou” temas relacionados com essas dois acontecimentos cuja ligação “é espontânea e natural”.

“Os noticiários bombardeiam-nos com histórias de impiedosa anti-Misericórdia e os cristãos no mundo devem ser luz na escuridão da falta de misericórdia - terrorismos e guerras, escravidões e tráfico de pessoas, violência doméstica e de rua, ódios clubísticos, ideológicos e até religiosos. Por outro lado, estamos entrando no centenário das aparições de Fátima, que aliás têm uma mensagem muito centrada na misericórdia de Deus”, desenvolve o padre Manuel Morujão.

O sacerdote da Companhia de Jesus destaca que a importância da Eucaristia na vida de um fiel cristão “é central e essencial, muito simplesmente” porque a Eucaristia é Cristo: “Não é uma santíssima coisa ou uma preciosa relíquia, mas o próprio Cristo que viveu cerca de 33 anos no mistério da sua encarnação humana.”

Costumo aproveitar a fórmula do tradicional juramento para afirmar neste contexto: a Eucaristia é Cristo, só Cristo, todo o Cristo e nada mais do que Cristo. Portanto,

“Não podemos ser cristãos não eucarísticos, pois isso seria uma contradição. A celebração e comunhão eucarística devem levar-nos a uma identificação com o estilo de vida de Cristo, que viveu para amar e servir”, observa o reitor da Comunidade da Faculdade de Filosofia/Apostolado de Oração, em Braga.

Os organizadores do Congresso Eucarístico Nacional querem que associado ao evento de formação e celebração haja um gesto concreto e vão promover uma campanha de recolha/doação de sangue porque, como refere o “pertinente” refrão «Dar sangue é dar vida» e na Eucaristia “celebra-se a doação da vida de Jesus”.

“O cristão deve ser particularmente sensível à necessidade da doação de sangue, muitas vezes urgente e premente”, referiu o entrevistado sobre “uma obra de misericórdia” que vão motivar os participantes do CEN, mais de “meio milhar” de congressistas, a fazer e “inspirar outros”.

O padre Manuel Morujão coordena a pedido da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) o grupo promotor do CEN que é a CEP, representada pelo seu secretário e porta-voz, padre Manuel Barbosa; o Santuário de Fátima, representado pelo vice-reitor, o padre Vítor Coutinho, e pelo diretor do Serviço de Liturgia, padre Sérgio Henriques, e o Secretariado Nacional do Apostolado da Oração, pelo seu diretor, o padre António Valério.

A CEP já promoveu três congressos eucarísticos – 1924, 1974 e 1999, nas vésperas o Grande Jubileu do Ano 2000; E segundo o sacerdote esse Ano Santo “deu um grande impulso à Igreja católica para entrar com dinamismo no novo milénio”.

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